Fala amor;

Para ler ouvindo ouvindo: Conversa de botas batidas

Ac:. Amor (em mãos)



Oi amor, tudo bem?

Tem um tempo que te escrevi e como disse na carta anterior corria o sério risco que minhas palavras não fizesse sentido algum em um futuro próximo, pois bem, cá estou e como fui um tanto mal criado resolvi escrever para contar as novas novidades.

O primeiro ponto foi que desisti de desistir de você.
Estava com o orgulho ferido (confesso), tinha ainda algumas ranhuras latentes pulsando e causando certa dor. Admito estava desiludido, enfim, chega um determinado momento que uma série de erros e desencontros faz com que fiquemos descrentes contigo.

Passado esse período, de comum acordo com outros amigos seus e encorajados por eles me permitir tentar mais uma vez, juro meu medo e covardia (aquele que relatei) continuam presentes, mas mesmo assim decidi encará-los e no momento em que baixei a guarda fui pego de surpresa por um colega seu que desconhecia.

Ta, ta, ta; sei muita sentimentalidade, mais do que isso, muita enrolação para contar a tal novidade, mas o suspense é a alma do negócio (vende livros, lota cinemas, e causa comoção no final de novelas) então, quando menos esperava e por uma traquinagem fui obrigado a confrontar-me novamente contigo.

Não, não, não; engana-se e pode tirar esse ar de já sabia do rosto, desta vez é diferente, acho que diferente não seria a palavra correta, desta vez é completamente normal, como assim normal? Normal ué!!!

Tudo bem admito fui precipitado, um tanto inconseqüente pra ser bem sincero, mas agora estou começando a deixar envolver por ti. Mas como disse agora é diferente é calmo, tranqüilo sem aquela “céguisse” da paixão ou a surdez dos pensamentos. Fiz o caminho inverso dos meus passos anteriores desisti das princesas, nada de sapatinhos de cristal, despertar adormecidos ou provas com ervilhas e colchões, estou me envolvendo as poucos, deixando os sentimentos crescerem por si só.

Agora meu medo é outro!



(continua)
Carta anterior: Desisti de você

Comentários

_Ton_ disse…
cara, tai um nó que não desata... Como disse Raul: "Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante". É notável a diferença entre os "Rogérios" das cartas... muito interessante.
Abraços!
sinta meu amigo e nao dsista disto! são estas coisas que nos mantem vivos e nos fazem querer crescer não é?
abs
Dulce Miller disse…
Nossa, Rogério... Que linda essa carta!

Hoje vim mesmo pra te agradecer, por você nunca esquecer de voltar no Norte e inundar meu cantinho com suas palavras tão perfeitas, tão cheias de sabedoria e sensibilidade.

Gosto muito das suas visitas lá, sempre.

Muito obrigada, meu querido.

Fique sempre com Deus!

Beijão
Unknown disse…
Nossa, juro que eu ia comentar que como dizia Raul, da "metamorfose ambulante" que nosso amigo _ton_ ali em cima disse, fiquei de cara! É notório.
Dulce Miller disse…
Oi Rogerim, tá aqui o link do bloguinho novo:

http://moca-do-sonho.blogspot.com/

Beijão, te espero lá!

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