Sobre o tempo, a demora e vontade de escrever.
Decidi que hoje iria escrever; então escrevi.
Pra não falar coisas sem sentidos ou sobre a falta de criativa e ainda sobre o ócio criativo.
Escrevi, sobre assuntos aleatórios desses que agente usa pra puxar papo na fila do banco. Assuntos que nunca morrem e que geram no minimo um sorriso de desagrado.
Qual o problema em divagar sobre a demora na fila do banco ou prever que em São Paulo é melhor ter na mochila do gato Felix, uma blusa, um guarda chuva, um óculos de sol ou aquele artigo de outono que nunca é definido.
Tentei escrever coisas inteligentes, para que os preguiçosos mentais como eu possam não entender e mesmo assim discutir na fila do banco, depois do assunto da fila demorada, o assunto das mudanças e atrocidades climaticas ou antes mesmo do seu consciente começar a gritar: "NÃO DEIXE O ASSUNTO MORRER".
Ia escrever sobre música, sobre cinema, sobre política, sobre literatura, sobre o amor, mas não sei o que é amar, então escrevi sobre a falta do amor, sairam garranchos e mais garranchos tão desinteressantes quantos os assuntos de fila de banco e papos de elevador.
Bom, acho que já escrevi, escrevi sobre tudo e sobre nada, sobre o assunto mais importante dentre os assuntos menos importantes como diria o apresentador televisionado. E eu com essa minha mania de comer palavras, acabei comendo os paragrafos mas meus desabafos vou deixa-los guardados no pedaço de papel, que escondi no fundo da mochila.
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